Estávamos no verão quente de 2015... Jesus cospe na mão que lhe deu de comer e muda-se para o outro lado da estrada ao mesmo tempo que Maxi apanha o avião errado no regresso das férias e monta a barraca mais a norte.

Era o fim do mundo! Às 500 mensagens por ler de cada vez que pegava no telefone. Tudo à volta do mesmo, Jesus, Maxi e o funeral anunciado do Benfica! Aquilo é que eles se espumavam da boca quando eu dizia que o Benfica não era o Jesus ou o Maxi. E como “pimenta no cu dos outros para mim é refresco”, os azuis e verdes atiravam lenha para a fogueira para ver se a casa pegava mesmo fogo.

No meio disto tudo lá chutei: “vamos é criar um totobola durante o campeonato para ver esse conhecimento futebolístico todo.” Pimba! O Tiago pega na batuta, agarra-se ao google forms e ao excel, e toca a fazer a primeira Liga Placona. 

O André (Tomé) limpou a liga (e o jantar) que dominou desde cedo e o Gonçalo acabou “castigado” pela justiça divina, depois de ter tentado submeter placona em meu nome durante várias jornadas seguidas. Eusébio não dorme.

O Prémio Hugo Almeida (*) ficou para o Márcio que para chegar ao incrível registo de 12 jogos em que foi o único a acertar, teve que abdicar da luta pelo principal caneco. Acabou em último lugar da liga (os amuados não contam).

(*) Prémio Hugo Almeida É Melhor que o Ronaldo de Costas Para a Baliza – Prémio para o indibíduo que acertar mais jogos em que mais ninguém acerta. A homenagem a Hugo Almeida vem dum comentário futebolístico feito por mim já num passado distante. Deve ter sido na altura em que o Queiroz estava na Seleção e que já não havia Pauleta. Havia Postiga e Hugo Almeida. A malta dizia “Epah, F$%&”! Esses nunca na vida! É meter o Ronaldo a ponta.”. Foi aí que eu proferi a entre nós famosa declaração: “O Hugo Almeida é melhor que o Ronaldo de costas para a baliza”. Não me lembro a que horas foram proferidas estas palavras nem em que circunstâncias. Provavelmente estava entusiasmado com a qualidade da nossa cerveja.